Mentoria como uma prática espacial
DOI:
https://doi.org/10.33025/grgcp2.v10i20.4425Palavras-chave:
Formação Inicial de Professores, Mentoria, Prática EspacialResumo
A Formação Inicial de Professores (FIP) e a mentoria de início de carreira ocorrem em localidades específicas. Diferente de outras atividades educacionais, que podem acontecer em qualquer lugar, a formação de professores requer ao menos um local de atuação, tal como uma escola e, frequentemente, em sua formação, um professor aprendiz passará por múltiplos contextos escolares e, pelo menos parcialmente, um cenário universitário. Estes contextos locais são influenciados por uma série de escalas: experiências individuais, influências do contexto local, políticas nacionais e debates internacionais. A FIP pode, portanto, ser vista como uma prática espacial e, consequentemente, a mentoria também pode ser tratada por perspectiva. Com base em um modelo de influências sobre a FIP como prática espacial, construído por meio de pesquisas sobre as experiências de FIP em contextos internacionais, este artigo explora quais conhecimentos espaciais são necessários para a eficácia da FIP e da mentoria no início da carreira e, em que escala esses conhecimentos se dão. Por extensão, exploramos as implicações para os mentores; que tipos de conhecimentos situados os mentores precisam, quais competências adaptativas em formação de professores são necessárias e qual capacidade de mudança eles possuem.
Downloads
Referências
ALLEN, R., & SIMS, S. Do pupils from low-income families get low-quality teachers? Indirect evidence from English schools. Oxford Review of Education, v. 44, n. 4, p. 441-458, 2018. doi: 10.1080/03054985.2017.1421152.
BIESTA, G. Reclaiming Teaching for Teacher Education: Towards a Spiral Curriculum. Beijing International Review of Education, v. 1, n. 2-3, p. 259-272, 2019. doi:10.1163/25902539-00102015
BROOKS, C. Initial Teacher Education at Scale: Quality Conundrums. London: Routledge, 2021a.
BROOKS, C. Research capacity in initial teacher education: trends in joining the ‘village’. Teaching Education, v. 32, n. 1, p. 7-26, 2021b. doi:10.1080/10476210.2020.1862077
BROOKS, Clare. Mentoring as a spatial practice. In: HEALY, G., HAMMOND, L., PUTTICK, S., & WALSHE, N. (Eds.). Mentoring Geography Teachers in the Secondary School: A Practical Guide (1st ed.). Routledge. 2022. https://doi.org/10.4324/9781003157120
COCHRAN-SMITH, M., ELL, F., GRUDNOFF, L., HAIGH, M., HILL, M., & LUDLOW, L. Initial teacher education: What does it take to put equity at the center? Teaching and Teacher Education, v. 57, p. 67-78, 2016. doi:10.1016/j.tate.2016.03.006
CONNELL, R. 2009. Good teachers on dangerous ground: towards a new view of teacher quality and professionalism. Critical Studies in Education, v. 50, n. 3, p. 213-229, 2009. doi:10.1080/17508480902998421
DEPARTMENT FOR EDUCATION. Teachers' Standards. 2012. Retrieved from <https://assets.publishing.service.gov.uk/government/uploads/system/uploads/attachment_data/file/665520/Teachers__Standards.pdf>.
DEPARTMENT FOR EDUCATION. Early Career Framework. 2019a. Retrieved from London: <https://assets.publishing.service.gov.uk/government/uploads/system/uploads/attachment_data/file/913646/Early-Career_Framework.pdf>.
DEPARTMENT FOR EDUCATION. ITT Core Content Framework. 2019b. Retrieved from London: <https://assets.publishing.service.gov.uk/government/uploads/system/uploads/attachment_data/file/919166/ITT_core_content_framework_.pdf>.
HAMMOND, L. E. An investigation into children's geographies and their value to geography education in schools. London: UCL (University College London), 2020.
HARVEY, D. Space as a key word. Paper presented at the Marx and Philosophy Conference, Institute of Education, London. 2004. <http://frontdeskapparatus.com/files/harvey2004.pdf>
INGVARSON, L. Teaching standards and the promotion of quality teaching. European Journal of Education, v. 54, n. 3, p. 337-355, 2019. doi:10.1111/ejed.12353
INGVARSON, L., REID, K., BUCKLEY, S., KLEINHENZ, E., MASTERS, G., & ROWLEY, G. Best Practice Teacher Education Programs and Australia’s Own Programs. Canberra: Department of Education, 2014.
KATZ, C. Cultural Geographies lecture: Childhood as spectacle: relays of anxiety and the reconfiguration of the child. Cultural geographies, v. 15, n. 1, p. 5-17, 2008. doi:10.1177/1474474007085773
KEMMIS, S., WILKINSON, J., EDWARDS-GROVES, C., HARDY, I., GROOTENBOER, P., & BRISTOL, L. Changing practices, changing education. Springer Science & Business Media, 2014.
LEFEBVRE, H. The production of space (D. Nicholson-Smith, Trans. vol. 142). Oxford Blackwell, 1991.
LORTIE, D. C. Schoolteacher. Chicago: Univ of Chicago Press, 1975.
MAYER, D. Professionalizing Teacher Education. In: Oxford Research Encyclopedia of Education. Vol. 1, 2017. doi:10.1093/acrefore/9780190264093.013.96
MILLS, M. Inaugural Lecture: Teachers and Teaching: the politics of respect. London: UCL Institute of Education, 2020.
SAHLBERG, P. Educational change in Finland. In: Second international handbook of educational change. Dordrecht: Springer, 2010. p. 323-348.
SMITH, N. Uneven development: Nature, capital, and the production of space. Georgia: University of Georgia Press, 2010.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License que permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).