https://portalespiral.cp2.g12.br/index.php/GIRAMUNDO/issue/feed Giramundo: Revista de Geografia do Colégio Pedro II 2025-01-27T15:47:26+00:00 Demian Garcia Castro demiancastro@yahoo.com.br Open Journal Systems <p align="justify"><span style="font-family: Noto Sans, apple-system, BlinkMacSystemFont, Segoe UI, Roboto, Oxygen-Sans, Ubuntu, Cantarell, Helvetica Neue, sans-serif;">A </span><strong><span style="font-family: Noto Sans, apple-system, BlinkMacSystemFont, Segoe UI, Roboto, Oxygen-Sans, Ubuntu, Cantarell, Helvetica Neue, sans-serif;">Giramundo</span></strong><span style="font-family: Noto Sans, apple-system, BlinkMacSystemFont, Segoe UI, Roboto, Oxygen-Sans, Ubuntu, Cantarell, Helvetica Neue, sans-serif;">: Revista de Geografia do Colégio Pedro II é um periódico semestral que publica artigos, resenhas, entrevistas e práticas pedagógicas voltadas para o Ensino de Geografia e temas correlatos. Destina-se a professores da educação básica, licenciandos e pesquisadores da área.</span></p> <p><strong>ISSN</strong>: 2358-4467 | <strong>Ano de criação</strong>: 2014 | <strong>Qualis/CAPES</strong>: A3 (2017-2020)</p> https://portalespiral.cp2.g12.br/index.php/GIRAMUNDO/article/view/4425 Mentoria como uma prática espacial 2024-12-29T19:52:06+00:00 Clare Brooks cb2280@cam.ac.uk <p>A Formação Inicial de Professores (FIP) e a mentoria de início de carreira ocorrem em localidades específicas. Diferente de outras atividades educacionais, que podem acontecer em qualquer lugar, a formação de professores requer ao menos um local de atuação, tal como uma escola e, frequentemente, em sua formação, um professor aprendiz passará por múltiplos contextos escolares e, pelo menos parcialmente, um cenário universitário. Estes contextos locais são influenciados por uma série de escalas: experiências individuais, influências do contexto local, políticas nacionais e debates internacionais. A FIP pode, portanto, ser vista como uma prática espacial e, consequentemente, a mentoria também pode ser tratada por perspectiva. Com base em um modelo de influências sobre a FIP como prática espacial, construído por meio de pesquisas sobre as experiências de FIP em contextos internacionais, este artigo explora quais conhecimentos espaciais são necessários para a eficácia da FIP e da mentoria no início da carreira e, em que escala esses conhecimentos se dão. Por extensão, exploramos as implicações para os mentores; que tipos de conhecimentos situados os mentores precisam, quais competências adaptativas em formação de professores são necessárias e qual capacidade de mudança eles possuem.</p> 2025-01-27T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Giramundo: Revista de Geografia do Colégio Pedro II https://portalespiral.cp2.g12.br/index.php/GIRAMUNDO/article/view/4444 Sobre Geografia(s) e quintais 2025-01-17T17:57:03+00:00 Rita Montezuma ritamontezuma@id.uff.br <p>O artigo apresenta uma proposta de investigação elegendo quintais como objeto-chave para pensar a urbanização. Busca debater as relações dialógicas possíveis entre vários campos científicos, assim como propõe caminhos pedagógicos transgressores que permitam superar silenciamentos e apagamentos a partir da valorização de grupos e de epistemologias subalternizadas, visando acessar e compreender os espaços urbanos a partir dos/as sujeitos/as envolvidos. Tendo como foco os quintais de espaços periferizados, destaca a importância dessa forma de habitar a partir de uma perspectiva multiescalar e multidimensional, onde distintos campos do conhecimento e saberes são necessários para sua compreensão. Da importância biogeográfica dos fluxos de espécies, dos processos ecológicos, passando pelos conflitos sociais, violência urbana, aborda o papel do capital na transformação do espaço urbano e suas consequências para a saúde social e ambiental das cidades. Resultado de um projeto de extensão inspirado em Manoel de Barros – Meu quintal é maior que o mundo-, ressalta a importância da incorporação de linguagens diversificadas como estratégias pedagógicas no campo científico, acionando a Ecologia dos Saberes como estratégia de ampliação epistemológica, diversidade e inclusão. Ao questionar a neutralidade nas ciências, se utiliza de um posicionamento epistêmico apontando para as possibilidades existentes em uma Geografia das Ausências e na Geografia das Emergências, parodiando Boaventura de Sousa Santos, reivindicando Geo-grafias mais plurais e inclusivas de forma a encantar novos/as sujeitos/as e corporeidades para as ciências e por uma Educação libertária e transgressora, como proposta por bell hooks.</p> 2025-01-27T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2025 Giramundo: Revista de Geografia do Colégio Pedro II https://portalespiral.cp2.g12.br/index.php/GIRAMUNDO/article/view/4074 Etnogeomorfologia no processo formativo de professores de Geografia: convergindo saberes locais e conhecimentos geomorfológicos 2024-03-08T14:16:08+00:00 Marisa Alana do Nascimento Barros e Almeida marisaalmeida@alu.uern.br Andreza Tacyana Felix Carvalho andrezafelix@uern.br Luiz Eduardo do Nascimento Neto luizeduardo@uern.br Jacimária Fonseca de Medeiros jacimariamedeiros@uern.br <p>No processo de formação de professores de Geografia, a Geomorfologia enfrenta o desafio de ir além da descrição e memorização, proporcionando ao profissional uma visão integrada do conteúdo em diferentes escalas de análise. Isso permite que o futuro professor vá além do óbvio, revelando aos alunos as complexidades reais do espaço geográfico. Assim, este ensaio tem como objetivo discutir sobre o uso da Etnogeomorfologia no processo formativo de professores de Geografia, uma vez que a mesma pode se utilizar de conhecimentos enraizados na cultura e na linguagem dos licenciandos como meio de auxílio na compreensão dos aspectos geomorfológicos, partindo de sua perspectiva local e vivências. Como resultado, sugere-se uma sequência didática com o uso da Etnogeomorfologia fundamentada na Aprendizagem Baseada em Problema (ABP), como modo de trabalhar a aproximação dos conhecimentos geomorfológicos à realidade diária do professor em formação, além de possibilitar a ampliação do desenvolvimento de competências gerais e específicas docentes e, as habilidades correspondentes a elas, conforme previstas na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) da educação básica do Brasil.</p> 2025-01-27T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Giramundo: Revista de Geografia do Colégio Pedro II https://portalespiral.cp2.g12.br/index.php/GIRAMUNDO/article/view/4035 A Leitura espacial do mundo por meio da paisagem, do mapa e dos raciocínios geográficos 2024-01-18T19:12:32+00:00 Igor de Araújo Pinheiro docenciando@gmail.com Denis Richter drichter78@ufg.br <p>O texto discute a importância da integração entre a paisagem, o mapa e os raciocínios geográficos no ensino de Geografia na Educação Básica. Segundo essa lógica, é fundamental a presença desses elementos para o desenvolvimento do pensamento geográfico dos alunos, bem como a sua articulação no processo de construção do conhecimento espacial praticado na escola. O objetivo do presente artigo consiste em analisar duas atividades desenvolvidas na disciplina de Cartografia Escolar da Universidade Federal de Goiás, que utilizaram a abordagem integrada entre a paisagem, os mapas e os raciocínios geográficos. Para isso, são apresentados dois mapas produzidos pelos estudantes durante a realização da supramencionada disciplina, que evidenciam como essa integração fortalece a construção de uma leitura espacial crítica pelos estudantes. Os resultados obtidos a partir dessa abordagem teórico-metodológica indicaram uma forte potencialidade dessa prática, na formação de uma categoria de pensamento que atende as premissas da Geografia escolar e acadêmica.</p> 2025-01-27T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Giramundo: Revista de Geografia do Colégio Pedro II https://portalespiral.cp2.g12.br/index.php/GIRAMUNDO/article/view/4011 A formação dos povos da América Latina por uma perspectiva decolonial: oficina pedagógica baseada nas obras do artista Maxwell Alexandre 2023-12-21T13:38:22+00:00 Geiza Oliveira de Carvalho geizacarvalho4@gmail.com Carolina Lima Vilela carolina.vilela.1@cp2.edu.br <p>Este trabalho é um recorte de uma pesquisa de mestrado cujo objetivo é avaliar a potencialidade da utilização das obras do artista Maxwell Alexandre como um recurso pedagógico marcado pela perspectiva decolonial. Os/as estudantes tiveram acesso às principais obras de Maxwell Alexandre (MW) a partir da aplicação da oficina pedagógica, na qual puderam conhecer sua história de vida, suas referências, suas práticas e rubricas como artista. Nesta proposta, desenvolvida em uma escola da rede municipal do Rio de Janeiro, as obras de MW se articulam com o conteúdo de Geografia do 3° bimestre do 8°ano do Ensino Fundamental, quando é discutida a formação dos povos da América Latina. Por meio da análise do discurso de base foucaultiana, foi possível perceber que a oficina possibilitou deslocamentos sutis, porém importantes na relação entre o racismo e a colonização da América Latina, além da presença de enunciados ligados ao empoderamento negro.</p> 2025-01-27T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Giramundo: Revista de Geografia do Colégio Pedro II https://portalespiral.cp2.g12.br/index.php/GIRAMUNDO/article/view/4318 Uma aula de Geografia que se perde pela ignorância trazida pelos acontecimentos 2024-10-28T21:48:19+00:00 Cleber Abreu da Silva clebera3@gmail.com <p><span style="font-weight: 400;">Este artigo tem o interesse em se perder pela seguinte questão: Quais aulas surgem com a escola quando a fronteira que a separa da vida é quebrada por acontecimentos históricos e eventualidades geográficas? A inspiração ocorre com autores diversos que propõem fluxos de pensamentos em composição com a Diferença, se destacando a proposta de uma outra ignorância como uma possibilitadora de aberturas que compõem forças que permitem aproximações heterotópicas com o espaço geográfico. Nesse acontecimento eventual o não humano se alia aos personagens humanos, colaborando para que as afetações surjam de encontros ocorridos com a escola, sempre desejando extrapolar seus muros, fraturando as fronteiras e trazendo as zonas de indeterminação.&nbsp; &nbsp; &nbsp;</span></p> 2025-01-27T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Giramundo: Revista de Geografia do Colégio Pedro II https://portalespiral.cp2.g12.br/index.php/GIRAMUNDO/article/view/4443 Apresentação 2025-01-17T17:45:03+00:00 Demian Garcia Castro demiancastro@yahoo.com.br <p>.</p> 2025-01-27T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2025 Giramundo: Revista de Geografia do Colégio Pedro II https://portalespiral.cp2.g12.br/index.php/GIRAMUNDO/article/view/4416 Territórios de aprendizagem: desafios e possibilidades na articulação entre ensino de Geografia e BNCC no contexto da educação diferenciada caiçara de Paraty/RJ 2024-12-20T18:51:42+00:00 Raíssa de Souza Marinho raissamarinhogeo@gmail.com <p><span style="font-weight: 400;">O artigo explora os desafios e possibilidades na integração do ensino de Geografia com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) no contexto da educação diferenciada caiçara em Paraty, RJ. O trabalho recorda a luta histórica das comunidades tradicionais pelo acesso à educação pública e a consolidação de práticas pedagógicas que consideram as especificidades territoriais e culturais locais. A análise identifica lacunas na articulação entre as habilidades da BNCC e os princípios da educação diferenciada, propondo uma sequência didática baseada em habilidades geográficas que dialoguem com a realidade das comunidades caiçaras. O objetivo é fortalecer as identidades culturais e colaborar com a promoção de um ensino territorializado, adaptado às dinâmicas locais. O artigo também reflete sobre a necessidade de tensionar a BNCC para ampliar suas possibilidades de aplicação e criar brechas para práticas pedagógicas transformadoras.</span></p> 2025-01-27T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Giramundo: Revista de Geografia do Colégio Pedro II https://portalespiral.cp2.g12.br/index.php/GIRAMUNDO/article/view/4068 As paisagens sonoras como ferramenta no despertar geográfico 2024-02-29T19:12:15+00:00 Ugo Pate Medeiros ugopmedeiros@hotmail.com <p>O trabalho debate como as paisagens sonora (<em>soundscapes</em>) podem ser importantes ferramentas pedagógicas na “educação geográfica”, a dita geografia escolar. Incentivar o silêncio em sala de aula e escutar os diferentes sons e seus respectivos emissores em um mundo cada vez mais urbano e com poluição sonora (<em>lo-fi</em>). Para tal missão, inicia-se com um histórico sobre a origem do termo soundscape, desenvolvido pelo canadense Murray Schafer em 1977, e seus desdobramentos por autores como Feld (2018) e Santos (2006). Cumprido o primeiro objetivo da pesquisa, questiona-se como inserir tais práticas não ortodoxas em currículos engessados. Ou seja, prega-se a necessidade do diálogo da geografia tradicional com novas práticas que oxigenam o ensino-aprendizagem (VILELA, 2016; MARINO, 2018). A aprendizagem de conceitos basilares da geografia, como paisagem e lugar, a partir de uma abordagem sonora e musical não rompem necessariamente com métodos já consolidados, agregam apenas novas perspectivas na formação do educador e no cotidiano escolar. Afinal, associar às paisagens visíveis certos sons, reconhecendo suas origens, e aos lugares músicas que carregam uma coerência histórica desde a sua concepção oferecem ao aluno um impulso criativo. Aqui é proposto uma sinergia entre o contemporâneo e o tradicional, gerando uma inovação de fato, não supérflua que transcenda a mera aparência tecnológica.</p> 2025-01-27T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Giramundo: Revista de Geografia do Colégio Pedro II https://portalespiral.cp2.g12.br/index.php/GIRAMUNDO/article/view/3978 Metamorfoses no ensino remoto de Geografia: a construção de oficinas do Google Earth do campo para as telas 2023-11-17T13:44:46+00:00 Elaine de Cacia de Lima Frick elainecacia@ufpr.br Karina Dal Pont karinapont@ufpr.br Patricia Silva Ramos ramospatricia@ufpr.br Izabela Scremin izabelascremin@ufpr.br Jonathan Seronato jonathan.seronato@ufpr.br Lívia de Arruda Alencar livia.alencar22@gmail.com Gabrielle Mayumi Budal Bedretchuk Gabriellemayumi1@gmail.com Mariana Baccarin Sobreiro Lisbôa marianalisboa@ufpr.br <p>O ensino remoto até então distante de muitas realidades foi um meio adotado durante a pandemia causada pelo vírus SARS-CoV-2 por escolas da Educação Básica, e pelo Ensino Superior. Assim também ao longo do ano de 2021 foi a metamorfose pela qual o Projeto X vinculado a um programa de licenciatura da Universidade Y enfrentou. Como professores, professoras, e acadêmicos do Curso de Geografia ressignificam modos de ensinar e aprender Geografia diante do desafio das aulas remotas e do uso do Google Earth? Este texto tem por objetivo refletir sobre as aulas de campo, o processo de formação docente e a inserção do Projeto X no contexto das aulas e atividades remotas. A equipe planejou/aplicou oficinas remotas de Google Earth (GE) com o intuito de trazer o campo para as telas por meio de oficinas realizadas com graduandos do Curso de Geografia e demais licenciaturas da Universidade Y; com professores e professoras de Geografia da Rede Estadual e Municipal de Educação; e com estudantes do Ensino Fundamental e Médio. Como resultados desta prática pedagógica foi possível entender que o GE pode ser utilizado em sala de aula como uma ferramenta didático-pedagógica para explorar o espaço geográfico, desde que haja estrutura física nas escolas e planejamento sobre como utilizá-lo em prol do processo de ensino e aprendizagem. Podendo também ressignificar alguns aspectos dos fazeres da docência durante o período remoto como a preparação das aulas; apropriação de diversos recursos pedagógicos; aproximações com o currículo de Geografia; mas principalmente o desenvolvimento de um processo de escuta e atenção aos grupos, e a criação de espaços de diálogo no ambiente virtual.</p> 2025-01-27T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Giramundo: Revista de Geografia do Colégio Pedro II https://portalespiral.cp2.g12.br/index.php/GIRAMUNDO/article/view/3964 Projeto de Intervenção e estágio docente em Geografia: A confecção de materiais didáticos no 1° ano do ensino médio do colégio Centro Educacional João XVIII em Castanhal (PA) 2023-10-26T16:09:23+00:00 Glemilson Moraes Pascoal glemilsonmp@gmail.com <p>O Projeto de Intervenção Pedagógica é o momento em que o estagiário propõe soluções imediatas para uma série específica da educação básica ou para toda a escola. Por isso, este artigo tem como objetivo geral: apresentar a produção de materiais didáticos sobre a vegetação brasileira no 1° ano do ensino médio de uma escola particular de Castanhal (PA). Sendo assim, a questão norteadora é: “Como os materiais didáticos contribuem para aprendizagem significativa dos alunos do 1° ano do ensino médio?”. Dessa forma, essa pesquisa teve como metodologia uma revisão bibliográfica, observação em campo e a produção dos mapas mentais, criados pelos alunos; além da cartilha didática, produzida pelo estagiário-autor deste trabalho. Esta última sintetiza o conteúdo e a exposição dos mapas mentais, revelando que o protagonismo estudantil foi marcado pela presença do pensamento espacial e do raciocínio geográfico, fundamentais para assimilação do conhecimento.&nbsp;</p> 2025-01-27T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Giramundo: Revista de Geografia do Colégio Pedro II